“Os olhos são as janelas da alma”,
perpetua-se o tradicional chavão. Na realidade, bem-aventura foi a mente que
expressou tamanha condição de sabedoria, afinal, de todo sistema de sentido presente
no ser humano, os olhos são os que mais expressam importância.
Testemunhos, cumplicidades,
aprendizagens, percepções, sentimentos, são exemplos cabais de que os olhos
representam mais do que meramente o princípio da visão, tal como as mentes medíocres
possam conceituar. E isto está tão arraigado ao que se aproxima da verdade, que
outro dito popular testemunha o supracitado dito, a saber: “o que os olhos não
veem, o coração [consciência] não sente”; em plena alusão ao significado real
deste nosso membro.
Assim, felizes não são apenas os
que veem (parece até contraditório essa afirmação J), mas sim, felizes são os que
aprenderam a fazer o “real uso” de seus olhos para as suas respectivas vidas,
embora muitos que não gozem de uma visão perfeita (por alguma circunstância),
por meio de outros membros terão que desempenhar o papel dos olhos, e
conviverem com olhos diferenciados, em busca dos mesmos resultados.